quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

planos



Agora que o ano já começou chegou a hora de correr atrás da evolução, da minha evolução pessoal.
Todo ano eu me dedico a uma característica diferente minha e tenho a impressão de que já achei á que vou me dedicar nesse novo ciclo.
Se trata do meu medo em encarar as pessoas. Medo, vergonha, receio, falta de costume (...) que seja! Eu percebi que não consigo mais observar as pessoas que estão ao meu redor.
Eu ando correndo, sem olhar pros lados, sem curtir o momento, enfim .. não faço jus aos olhos que tenho! É até desfeita não fazer proveito da minha visão que, por mais que não seja mais 100%, é quase perfeita.
Fora a "desfeita", eu ainda perco a oportunidade de ver novas pessoas, novas situações, novas imagens, novas perspectivas .. perco um monte de coisas numa tirada só, portanto não quero isso mais não! Vou dar um jeito nisso aí nos próximos 365 dias (sei que agora são menos).

Olha, ontem aconteceu uma coisa muito legal enquanto eu voltava da escola! Uma mulher que estava dentro do carro se comunicou comigo e foi bem simpática. É in-crí-vel como um simples sorriso é capaz de gerar outro. Sorrir para desconhecidos na rua pode ser uma terapia e tanto. Eu tenho o costume de sorrir pras velhinhas na rua, mas eu faço o papel da reação. A ação é com elas. Ou seja, elas sorriem e eu apenas sorrio de volta, é tão satisfatório quanto.
Eu já sabia que sorrir pros outros, ajudar os outros faz um bem danado pra alma .. mas eu tinha me esquecido parcialmente disso, portanto, nesse ano também pretendo por tudo isso em prática.

Nesse ano eu vou querer contato social, mas nada tão intenso, até mesmo porque eu me encaixo perfeitamente na frase:"Não me diga que me ama, não me queira, não me afague ...". Eu não gosto de tumulto. Em outras frases é isso mesmo.
O tipo de contato social que eu pretendo ter é o que tem relação com a interação a distância mesmo. É me comunicar com desconhecidos, seja oralmente ou pelos próprios sorrisos mesmo. Por gestos, expressões faciais .. enfim, quero viver aí o momento, sair do meu mundo e ir viver com os outros o nosso mundo em comum.
Dá pra viver tanta coisa boa num dia só ... sem falar que sai pra caramba da rotina, ainda mais estando numa cidade tão grande como São Paulo.

Bom, isso é só o começo.

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