sábado, 25 de outubro de 2014

marimbondo




eu já sou torto, solto e louco e não posso te morar



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

o incaível




enquanto matava a saudade de minhas antigas palavras, me deparei com um poema que escrevi e que foi muito importante para mim. sua importância vai além das figuras de linguagem bem colocadas ou de qualquer outra coisa. o considero por sua fluidez, sua verdade, sua ausência de procura. simplesmente ele brotou devido a um punhado de letras que vieram de um momento e que saíram como um espirro, formando um conjunto muito bonito de grandes amores:

amor pela vida
amor pelo desconhecido
amor pela presença
pela falta
e, principalmente,
amor pelo céu.

e chegando ao eterno dono do azul, refleti sua constância em minha vida nos últimos dois anos e, além disso, pensei com muito carinho sobre quem me trouxe o danado do céu.

 quem me trouxe o "incaível" num está mais na terra
mas com toda a certeza me deixou um presente maravioso
um conhecer, uma sintonia, um olhar diferente
um olhar de céu para céu, todos os dias.

e confesso que hoje me emocionei ao perceber tudo isso, foi de uma beleza tão grande ...
me fez quieta e agitada
pequena e graúda
me fez eu 

e é um presente que me cobre ainda mais de paz
uma paz linda e que me faz pensar o que seria da minha Terra sem ocê ..

o que seria??




eu quero ficar aqui!




cabô o universo
e eu fiquei no que ficô
mas se por acaso cabá o que restô
eu mando fechá o que fechô!!



terça-feira, 21 de outubro de 2014

terça-feira, 7 de outubro de 2014

ocê tá no céu




ocê tá no céu, e eu tô na terra. mas o que os seus zóio vê que os meus num alcança?
num me importa, o que vale é que ocê daí me enche das esperança! 
me entrega a vida, e eu, daqui, te mando de volta.
nesses vai e vem de trem que se troca, eu te abraço pelo riso que existiu, e rio pelo abraço que foi.
e por essa continuança, estou certa de que as nuvens te gostam por aí
sei que se a terra hoje mora em mim é só porque o céu te conheceu..
e te conhecer é viver entre os mundos ...


(muito obrigada. sei que está tudo certo em sua poltrona invisível)
Zuba 



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

confusa



a confusão que me confunde
me deita no meu mundo
e me faz sorrir o muito que não sei

brincar com o desconhecido
enche meus zóio de vida
e entrega à minha alma
uma porção de eu


Zuba

muito munta no mundo que te muda - do pouco ao muito pouco




o que mora no muito?
o que mora no mundo?
o que mora no muito que te muda?
o que faz o mundo de quem muda?
e o muito que te munda?
o muito que te munta
o mundo que num é pouco
mas que se fosse
seria muito muito


fim da rima



na minha esquina havia um vento
e uma árvore que ventava
na árvore haviam foias
e nas foias, liberdade

na minha liberdade havia um vento
e um amor que ventava
no amor havia sorriso
e no sorriso, zóio que brilhava

mas nos meu zóio havia um vento
e um querer que ventava
no querer havia calma
e na calma .. muita calma