terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

poema pro acerola

 

Vou falar um trem proce ...

Eu tenho mania de espivitamento. Muitas vez que aconteci, foi porque meu coração chegou primeiro. Uma disputa ingrata demais pa quem tem compromisso cos inteiro.

Mai foi num dia acasado que me experimentei dum jeito bem diferente.

O memo impulso que me levou, me devolveu em sintonia. Trem que é bão é sentir leve nos pesado da vida.

Viajando kilometro de ideia e já poco preocupada com rima, meu zói finalmente conheceram oce .. e foi lindo assentar nas experiências de se querer tão bem.

Dali pa frente, tudo era curva. Num tinha mai nada direito. Era desconhecido, mistério e segredo, como quem sussurra po vento qualqué desconfiança deliciosa demais pa ficar abandonada no tempo.

E no fim, foi muito bão sentir que nois inda acontece, e que num há qualquer matéria de vida que escape a emoção ..  que pa sempre vai ter morada nas nossa revolução.

E se falo tanto nimim, é porque dalgum jeito me grudei noce.

Donde é que sai memo as cor que tempera um dia cinzento?

E essa é a pergunta que mais me interessa nessas hora.

Confesso, tenho umas letrinha que se for juntá pa falar doce, vai desenhar uns causo pareado co romântico, mai hoje eu preciso falar de oto tipo de ajuntamento.

Que é o ajuntamento de quem te vê e te admira com zói de carim.

Carim de quem vive no memo tempo, no memo mundo ingrato. No memo relógio e na mema estação. De quem nasce até no memo dia, memo com uns ano atrasado de preguiça. E de que vive os atropelo da indecisão só porque ta memo muito decidido em nunca se deixar passar.

Acerolinha, se eu pudesse fazer uma música pa resolver os enjuriamento do seu coração, eu bem fazia ..

Se tivesse acorde que te entregasse alegria, eu dediava em tudo que era corda de violão ..

Se eu pudesse inventar qualquer ota modalide de sossego, eu inté me aventurava nas matemática ou em qualqué ota conta mal resolvida só pa resolver os problema aparecido.

Eu eliminava os X, os Y, esclarecia seno e cosseno. Num dava chance pa qualqué oto grau de equação ..

Se eu pudesse cozinhar as injustiça do mundo, eu me demorava no fogão. Fazia inté fogo cas própria mão, eu que num levo muito jeito com esses trem muito aprumado ..

E isso pode inté parecer uma declaração de amor

Mas, pra hoje, quero que seja mai como um cuidado, ou quem sabe um lembrete ... um recado que aparece no mei duns desenho perdido, ou nas foia amarrotada do seu livro anarquista, que é tão anarqueiro que criô as própria política de sobrevivência.

Quero que te mostre a sua beleza, que é tão, mai tão bonita que impressiona. Que faz os oi briar e viajar entre estados geográficos e da matéria.

Que paralisa, assusta e assombra. Enche de dúvidas as certezas. Acelera sossegos e acalma tudo que é ansiedade. Diminui distancia longa, e alonga os minuto curto, sempre tão gostoso de lembrar.

No fim das conta,eu acho que o que faz colorir um dia cinzento é os jeitim invocado que nois vai dando conta da vida, que é descontrolada, ignorante, burra, ingrata, que judia da gente sem nem mandar bilete

Mas que ainda assim, como quem firma acordo ca própria incompetência, faz caber no memo coração apiquentado tudo que é tipo de poesia ..

Eu num sei o que ce acha disso, mai dependendo da virada do zói é até que bem arrumadim ..


Zuba