quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

trampo nosso de cada dia .. os absurdos do SUAS


eu acho é graça ..

é preciso memo estar atento e forte.

uma das partes mais legais de trampar no suas, o sistema único da assistência social, é que nois acaba acessando de camarote alguns posicionamentos de profissionais nesse setor que de algum modo reverberam nas discussões dentro de equipes do sus, o sistema único de saúde.
pra quem num sabe geralmente rola umas treta muito mal resolvida entre os serviços da assistência e da saúde. mai o que posso dizer é que de fato a assistência num tem ajudado muito, e confesso que nesse ponto gostaria de estar enganada.

hoje foi dia de passar uns nervoso, e num foi nem comigo.

numa discussão de caso duma jovem com uso abusivo de alcool e outras drogas que será acolhida no serviço que eu trampo, a fala ((exaltada)) de uma das supervisoras da assistência social é que não é papel nosso, da assistência, bancar práticas de redução de danos, devendo ser este um compromisso assumido unicamente pela saúde. salientando, ainda, que seria "paternalismo" pensar em estratégias para reduzir a exposição frente ao uso, que é um dado da realidade, e que nosso role deveria ser conscientizar a jovem sobre o tanto que nosso serviço é daora e como ela perderia indo usar umas droga lá na cracolândia.

fia, fia, fia.. eu conto ou oceis contam?

noutras palavras .. abstinência.
mais uma evasão, menos uma rede de suporte possível.

mas o ponto é: por quê?
há, sim, limites entre as políticas que orientam o suas e as que orientam o sus, e de fato devem haver, pois as políticas devem ser complementares. mas cuidado deve ser cuidado em qualquer norma técnica, não havendo distinção na conceituação.

o memo rolê do trabalho em rede, emancipação social, autonomia e garantia de direitos que aparece na política de saúde também aparece na da assistência.

e pra mim, uma política que limita práticas de cuidado é, na maió, um desserviço total.
é boicote, miragem, ilusão, ingenuidade. tudo aquilo que existe pa num fazer existir.

quem deve dar o tom ao serviço é o usuário, e nunca o contrário.

ainda pensando porque tem muita coisa pa pensar ..

zuba