domingo, 29 de março de 2015

lindissimo!! - 30 minutim







(+ http://www.reab.me/o-que-esta-acontecendo-com-o-vovo-documentario-da-hbo-conta-historias-de-criancas-que-convivem-com-os-avos-com-alzheimer/)


sexta-feira, 27 de março de 2015

quando eu vim para esse mundo ..



(dubaldina e xetelba)

esta foto foi tirada no meio desta semana!
foi niver do meu papis ..
fazia tempo que não tiravamos uma foto só nós dois, no mió estilo: pai e filha!!

legal, né?




terça-feira, 24 de março de 2015

no outono te conhecer




tudo que move é sagrado
e remove as montanhas com todo o cuidado
meu amor

enquanto a chama arder
todo dia te ver passar
tudo viver a teu lado
com o arco da promessa
no azul pintado pra durar

abelha fazendo mel
 vale o tempo que nao voou
a estrela caiu do céu
o pedido que se pensou
o destino que se cumpriu
de sentir seu calor
e ser tudo

todo dia é de viver
para ser o que for
e ser tudo 

sim
todo amor é sagrado
e o fruto do trabalho
é mais que sagrado
meu amor

a massa que faz o pão
vale a luz do teu suor
lembra que o sono é sagrado
e alimenta de horizontes
o tempo acordado de viver

no inverno te proteger
no verão, sair pra pescar
no outono, te conhecer
primavera, poder gostar
no estio me derreter
pra na chuvar dançar
e andar junto

o destino que se cumpriu
de sentir seu calor
e ser tudo

Amor de índio 



sexta-feira, 20 de março de 2015

music!!




"o dub é o karaokê do reggae"


quarta-feira, 18 de março de 2015

sábado, 14 de março de 2015

no pique das memorias


(escola da zona rural)


hoje tô nostalgica!

fiquei o dia todo pensando em coisas muito legais que vivi e me apeguei numa lembrança .. 
ano passado, depois de uma manhã muito intensa de atividades com crianças de uma escola da zona rural de uma cidade do interior, lá estava eu voltando no busão que entregava as crianças pras suas roças. 
me identifiquei na hora!! lembro que tomei aquele momento como meu .. eu também já voltei pra casa num busão desses .. e até piores!! (e agora tô rindo só de pescar os episódios).

bom, mas não durou muito tempo essa introspecção. 
não durou porque eu estava sentada ao lado de um menininho muito interessante .. ele tava lá com seu livro de escola adiantando uma lição de casa.

oiava pra mim, oiava pro livro, mim, livro, mim, livro, mim, livro .. 
- "quer ajuda?" ~ perguntei
ele fez que sim, e deu uma risadinha .. é claro que eu naguentei e acabei rindo também!

a ideia era a lição, mas acabou que a gente iniciou um outro papo .. lembro que ele era um tiquim confuso, mas tava dando pra estabelecer um contato.

- "eu tenho medo de gotinha de água" ~ ele disse.

evidentemente fiquei perdida com aquela afirmação .. mas por qual grande motivo alguém teria medo de gota d'água?? 

- "mas logo de gota d´água? por quê?"

e ele me supreendeu com a seguinte resposta: 

- "é que às vezes a água tá tão quente que parece que é fogo"


e aí eu pude entender tudo ..
as crianças são uma das coisas mais lindas que existem no mundo. são belas porque têm as respostas
para perguntas essenciais .. as que dão dor de cabeça, elas ainda num conhecem.

elas têm o dom de produzir beleza
e o mió de tudo é que elas nem sabem disso

as crianças não sabem que sabem
e é por isso que elas são espontaneas
é por isso que elas criam
é por isso que elas me fazem tão bem.

eu num sei se algum dia eu vou conseguir voltar a ser criança, mas fico alegre em saber que, caso eu num consiga, ainda vão existir mais delas por aí ..


muito obrigada por esse dia, meninim
oce nunca mais saiu da minha cabeça!
poesia pura ..

Zuba



sexta-feira, 13 de março de 2015

recuerdos



(eu e os nenenzinhos em alfenas/MG - 2014)



(minha primeira virada de ano no busão - 2014/2015. depois, virei e dormi ainda mais feliz)



(esta sou eu curtindo a paisagem do noroeste de minas =-p)







convite a uma reflexão





"Na semana passada, sugeri a uma pessoa próxima que trocasse a palavra “idosas” por “velhas” em um texto. E fui informada de que era impossível, porque as pessoas sobre as quais ela escrevia se recusavam a ser chamadas de “velhas”: só aceitavam ser “idosas”.  Pensei: “roubaram a velhice”.  As palavras escolhidas – e mais ainda as que escapam – dizem muito, como Freud já nos alertou há mais de um século. Se testemunhamos uma epidemia de cirurgias plásticas na tentativa da juventude para sempre (até a morte), é óbvio esperar que a língua seja atingida pela mesma ânsia. Acho que “idoso” é uma palavra “fotoshopada” – ou talvez um lifting completo na palavra “velho”. E saio aqui em defesa do “velho” – a palavra e o ser/estar de um tempo que, se tivermos sorte, chegará para todos.
Desde que a juventude virou não mais uma fase da vida, mas uma vida inteira, temos convivido com essas tentativas de tungar a velhice também no idioma. Vale tudo. Asilo virou casa de repouso, como se isso mudasse o significado do que é estar apartado do mundo. Velhice virou terceira idade e, a pior de todas, “melhor idade”. Tenho anunciado a amigos e familiares que, se alguém me disser, em um futuro não tão distante, que estou na “melhor idade”, vou romper meu pacto pessoal de não violência. O mesmo vale para o primeiro que ousar falar comigo no diminutivo, como se eu tivesse voltado a ser criança. Insuportável.
A velhice é o que é. É o que é para cada um, mas é o que é para todos, também. Ser velho é estar perto da morte. E essa é uma experiência dura, duríssima até, mas também profunda. Negá-la é não só inútil como uma escolha que nos rouba alguma coisa de vital. Semanas atrás, em um programa de TV, o entrevistador me perguntou sobre a morte. E eu disse que queria viver a minha morte. Ele talvez não tenha entendido, porque afirmou: “Você não quer morrer”. E eu insisti na resposta: “Eu quero viver a minha morte”.
Na adolescência, eu acalentava a sincera esperança de que algum vampiro achasse o meu pescoço interessante o suficiente para me garantir a imortalidade. Mas acabei aceitando que vampiros não existem, embora circulem muitos chupadores de sangue por aí. Isso só para dizer que é claro que, se pudesse escolher, eu não morreria. Mas essa é uma obviedade que não nos leva a lugar algum.  Que ninguém quer morrer, todo mundo sabe. Mas negar o inevitável serve apenas para engordar o nosso medo sem que aprendamos nada que valha a pena.
A morte tem sido roubada de nós. E tenho tomado providências para que a minha não seja apartada de mim. A vida é incontrolável e posso morrer de repente. Mas há uma chance razoável de que eu morra numa cama e, nesse caso, tudo o que eu espero da medicina é que amenize a minha dor. Cada um sabe do tamanho de sua tragédia, então esse é apenas o meu querer, sem a pretensão de que a minha escolha seja melhor que a dos outros. Mas eu gostaria de estar consciente, sem dor e sem tubos, porque o morrer será minha última experiência vivida. Acharia frustrante perder esse derradeiro conhecimento sobre a existência humana. Minha última chance de ser curiosa.
Há uma bela expressão que precisamos resgatar, cujo autor não consegui localizar: “A morte não é o contrário da vida. A morte é o contrário do nascimento. A vida não tem contrários”. A vida, portanto, inclui a morte. Por que falo da morte aqui nesse texto? Porque a mesma lógica que nos roubou a morte sequestrou a velhice. A velhice nos lembra da proximidade do fim, portanto acharam por bem eliminá-la. Numa sociedade em que a juventude é não uma fase da vida, mas um valor, envelhecer é perder valor.  Os eufemismos são a expressão dessa desvalorização na linguagem.
Não, eu não sou velho. Sou idoso. Não, eu não moro num asilo. Mas numa casa de repouso. Não, eu não estou na velhice. Faço parte da melhor idade. Tenho muito medo dos eufemismos, porque eles soam bem intencionados. São os bonitinhos mas ordinários da língua.  O que fazem é arrancar o conteúdo das letras que expressam a nossa vida. Justo quando as pessoas têm mais experiências e mais o que dizer, a sociedade tenta confiná-las e esvaziá-las também no idioma.
Chamar de idoso aquele que viveu mais é arrancar seus dentes na linguagem. Velho é uma palavra com caninos afiados – idoso é uma palavra banguela. Velho é letra forte. Idoso é fisicamente débil, palavra que diz de um corpo, não de um espírito. Idoso fala de uma condição efêmera, velho reivindica memória acumulada. Idoso pode ser apenas “ido”, aquele que já foi. Velho é – e está.  Alguém vê um Boris Schnaiderman, uma Fernanda Montenegro e até um Fernando Henrique Cardoso como idosos? Ou um Clint Eastwood? Não. Eles são velhos.
Idoso e palavras afins representam a domesticação da velhice pela língua, a domesticação que já se dá no lugar destinado a eles numa sociedade em que, como disse alguém, “nasce-se adolescente e morre-se adolescente”, mesmo que com 90 anos. Idosos são incômodos porque usam fraldas ou precisam de ajuda para andar. Velhos incomodam com suas ideias, mesmo que usem fraldas e precisem de ajuda para andar. Acredita-se que idosos necessitam de recreacionistas. Acredito que velhos desejam as recreacionistas. Idosos morrem de desistência, velhos morrem porque não desistiram de viver.
Basta evocar a literatura para perceber a diferença. Alguém leria um livro chamado “O idoso e o mar”?  Não. Como idoso o pescador não lutaria com aquele peixe. Imagine então essa obra-prima de Guimarães Rosa, do conto “Fita Verde no Cabelo”, submetida ao termo “idoso”: “Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam...”.
Velho é uma conquista. Idoso é uma rendição.
Como em 2012 passei a estar mais perto dos 50 do que dos 40, já começo a ouvir sobre mim mesma um outro tipo de bobagem.  O tal do “espírito jovem”. Envelhecer não é fácil. Longe disso. Ainda estou me acostumando a ser chamada de senhora sem olhar para os lados para descobrir com quem estão falando.  Mas se existe algo bom em envelhecer, como já disse em uma coluna anterior, é o “espírito velho”. Esse é grande.
Vem com toda a trajetória e é cumulativo. Sei muito mais do que sabia antes, o que significa que sei muito menos do que achava que sabia aos 20 e aos 30. Sou consciente de que tudo – fama ou fracasso – é efêmero. Me apavoro bem menos. Não embarco em qualquer papinho mole. Me estatelei de cara no chão um número de vezes suficiente para saber que acabo me levantando. Tento conviver bem com as minhas marcas. Conheço cada vez mais os meus limites e tenho me batido para aceitá-los. Continua doendo bastante, mas consigo lidar melhor com as minhas perdas. Troco com mais frequência o drama pelo humor nos comezinhos do cotidiano. Mantenho as memórias que me importam e jogo os entulhos fora. Torço para que as pessoas que amo envelheçam porque elas ficam menos vaidosas e mais divertidas. E espero que tenha tempo para envelhecer muito mais o meu espírito, porque ainda sofro à toa e tenho umas cracas grudadas à minha alma das quais preciso me livrar porque não me pertencem. Espero chegar aos 80 mais interessante, intensa e engraçada do que sou hoje.
Envelhecer o espírito é engrandecê-lo. Alargá-lo com experiências. Apalpar o tamanho cada vez maior do que não sabemos. Só somos sábios na juventude. Como disse Oscar Wilde, “não sou jovem o suficiente para saber tudo”. Na velhice havemos de ser ignorantes, fascinados pelas dimensões cada vez mais superlativas do que desconhecemos e queremos buscar.  É essa a conquista. Espírito jovem? Nem tentem.
Acho que devíamos nos rebelar. E não permitir que nos roubem nem a velhice nem a morte, não deixar que nos reduzam a palavras bobas, à cosmética da linguagem. Nem consentir que calem o que temos a dizer e a viver nessa fase da vida que, se não chegou, ainda chegará. Pode parecer uma besteira, mas eu cometo minha pequena subversão jamais escrevendo a palavra “idoso”, “terceira idade” e afins. Exceto, claro, se for para arrancar seus laços de fita e revelar sua indigência.
Quando chegar a minha hora, por favor, me chamem de velha. Me sentirei honrada com o reconhecimento da minha força. Sei que estou envelhecendo, testemunho essa passagem no meu corpo e, para o futuro, espero contar com um espírito cada vez mais velho para ter a coragem de encerrar minha travessia com a graça de um espanto."

Me chamem de velha - a velhice sofreu uma cirurgia plastica na linguagem ~ Eliane Brum


domingo, 8 de março de 2015

mais um dia especial

(a vida, sob a perspectiva individual, é pra ser um período maravilhoso. de lutas, dis e concordâncias, dedicação, respeito, duvidas e mais uma série de vivências. mó mancada jogar isso fora!)


no oito de março, digo o que disse em 24 de fevereiro e que, portanto, pode ser dito sempre:

pra mim, a gente é todo mundo, num tem dessas .. e temos que procurar fazer dessa união algo que se transforme em amor .. o amor em sua saúde, em seu estado mais confiante de existência.

ou simplesmente o amor, num é mesmo?

beijim para todos que a semana vai ser chique!!



sábado, 7 de março de 2015

terça-feira, 3 de março de 2015

um recado importante




tire um tempo pra assistir em paz.


alegria cai do céu?



tem coisa que num se explica mesmo.. 

"a vida em seus métodos diz:" ... surpresa!!
e aí num tem como fugir disso.

coisas que nunca alcançaram um nivel de imaginação, acontecem e te deixam cheia de felicidade ..

porque a vida, além de ser cheia de alegrias perseguidas e encontradas
ainda te surpreende com alegrias que caem do céu.

uma chuva de alegria?
pode ser.

eu vivo todos meus momentos sempre com muito carinho.
fazia tempo que não passava por tantos momentos de surpresa. cada dia uma nova revelação que conforta o coração da gente.

conforta porque é sincero e também porque foi conquistado de uma maneira bastante natural e claramente honesta.
esse é melhor retorno que a gente pode querer ter.

e retorno que cai do céu?
melhor ainda!

o céu continua mexendo comigo!


pode mandar mais alegrias que eu guento e repasso!!


a ideia permanece:: compartilhar sempre

C O M P A R T I L H A R
T R E M
B Ã O

beijim!





segunda-feira, 2 de março de 2015

volta às aulas. fim de papo



vortou!!

e agora, josé? hehe

beijim!