sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

versim das antigas pra cumemorá as férias



agitado cidadão
se eu te contasse o segredo
empacotado nos sussurros do vento
ocê até aprenderia a voar
mas quem dera
se o que te bastasse
fossem asas

ZUBA

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Se eu deixasse de ser quase
Seria nunca
Ou seria sempre?

- Zuba (não sei, de repente eu não seria nem talvez)

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eu rio porque eu só rio
se eu sorrisse perderia a sonoridade
e eu faço som
até com o piscar do meu par de zói
tá sabendo?

ZUBA

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Certo dia eu topei cuma pedra tagarela
A bichinha falava
(E como falava!)

Conjugava os verbos 
Como quem deslizava os dedos em seda
Adicionava subtrações
Em uma fração de tempo
Que até a multiplicação desconhece

Eita gulosinha!
Você não sabe
Mas eu te acho uma gracinha

ZUBA

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Numa dessas disputas
Entre o Sol e a Lua
A terra e o céu
Dentro de mim
Tudo cresceu

Entre o bem
E o mal
Eu prefiro o verbo
O conjugar que entrega a alegria
Sem esperar esperanças em troca

Coisa bonita num se inventa
Aparece

ZUBA

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