terça-feira, 7 de maio de 2013

mas que nothing




Enquanto eu não consigo
Me satisfaço com a glória de ontem
Divina
É a manteiga derretida de outrora

Abasteço até o que num existe
Encho de gasolina
Um corpo que é sinônimo da moleza
E parente da alegria
Dentro de mim
Mora a folia
Uma vez eu até espirrei
E saiu confete
 Misturado com saliva

Atchim!

Temo pelo dia
Em que eu seja estranha demais
Só por dar abrigo
À felicidade.

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