quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

vítima do céu





Eterna vitima Estrela
Te chamei cá prum papo
Na intenção de fazê-la compreensiva
Confesso que não tenho sido boa amiga
É que nessa confusão de Terra cinza
Sua existência acaba se confundindo ca minha

Eu 
Que sempre faço o que bem entendo cocê
Aponto dedo
Conto em mente
Desabafo repentes
Te meto em comparações
E ainda peço brilho
Falo na língua da boa educação
Que me perdoe

Ocê
Estrela
Que depende da inspiração dosoto
E ainda tem de aturar interpretação lunática
Tudo na faixa
Merece meus zóio recheado de amores
Tô meio zonza cos crescimento dos anos
É verdade
Mas ocê há de me ajudar

A gente vai aumentando
Sai do um, cai no dois
E quando a gente percebe
Pum
Tamo no dezessete
A saudade que sinto em tacar pedrinha no córrego
Nunca será maior 
Nunca!!
Nunca será maior
Que a minha curiosidade
Em descobrir
Até onde vai o que me deixa saudosista

Qual o meu prazo?
Estrela:
Qual é o meu prazo?
Eu
Sempre tão honesta ca felicidade
Tô em dívida ca tristeza?
E se vierem me cobrar?
Que cara que eu vou fazer?
Por favor, Estrela
Num mexe com quem tá quieto
Larga meu sorriso esperto

Vitima do Céu
Num deixa esse povo me prender
E enquanto isso
'Xa eu pensar no que é que vou fazer!!!



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