Esse ano um tanto de cruzamento invadiu meus camim, mas a correria era tanta que num dava voz justamente pros meus pensamento mais sensivo.
Oia só proce ve como a vida é doida ..
Agora eu já tenho mais ano de mano do que de uai, e ainda assim num é essa cidade que me guarda.
E nos aguardo de segunda a sexta, a vida manda é lembrete de que o tempo num para:
Dentro do busão que tem dia que demora uns 30 minuto pra passar, vou trabaiá um trabai que aumenta meus oiá.
Esse ano, além de invocar um tanto de trem coletivo nas luta que acredito, virei mestra. Sou mestre na faculdade dos oto e abeiúda nas minha palavra mais enfeitada.
Graduada, pos graduada e inventada nas arte de num sossegar.
Mas quanta alegria assistir a vida em retrospectiva, todo dia, de dento daquele busão ..
Antes dos primeiro 10 minuto de viagem, passo em frente ao Mandaqui, hospital que me leva aos ano de 2011 quando eu desmaiei ao reencontrar meu pai depois duma cirurgia de alto risco.
Lembro como se fosse ontem ..
mas um tanto de acorde nasceu nos amanhã que vieram depois disso.
Subindo mais um tanto de minuto, nas virada duma sombra onde o povo dá o quilo da hora do almoço, encontro o antigo prédio da minha madrinha.
Lembro que quando ainda morava em minas, ela me trouxe pra passar as férias por lá.
Eu achava chique andar de elevador, acompanhar em compras num mercado que tinha bolacha diferente e ficar oiando as altura do mundo da janela daquele trem gigante.
Hoje, passo por lá pra trabaiar, morando em São Paulo, e é inevitável num me recordar dos pé da minha infância.
Foram eles que me trouxeram até aqui..
Hoje meu rosto já combina com uns cabelo branco, meu cotidiano já traz as dureza duma rotina, os problema convoca pa otas equação e a natureza divide nome ca saudade, mas inda assim me sinto toda menina quando óio no zói do tempo.
Mas num é que eu num cresci.
É que eu só num sou maió que as minha infinita curiosidade.
Elas que me fazem pa sempre pequena ..
Num dos ultimo trem que escrevi do coração, cheguei à conclusão que a vida tinha era firmado acordo ca própria incompetência.
Ela num se quer completa, arrumada, por inteiro madurecida. Ela quer memo é o espaço dos avesso, os buraco sem fundo, os canto sem aviso, os trupico de repente. Ela quer brincar com nossas resposta, dobrando as aposta e fazendo careta pos rascunho de qualqué conclusão.
A vida é serelepe, muntada em horas de imprevisível, mas ainda assim toda comprometida cos destino que desenha pa nois.
Faz caber tudo e nada no memo batimento. Usa verbo usado e surrado e cria otos tanto nos passo do dia a dia.
A vida mexe, no fim, é cos tamanho das nossas poesia ..
Zuba
