sábado, 2 de junho de 2018

a saudade me faz pensar no mei do camim

no mei do camim descobri que a casa da esquina é de número três, que a varanda da véia bate sol a partir das oito e meia e que nos fresco do cimento que hoje já tá rumado, ficou guardado o amor de igor e ana dendum coração.

no mei do camim, percebi que os prédio que ês tão construindo mexeram com a geografia do céu e que os ibge devia memo era estudar as estátistica das cara das pessoas que esquece que toda sexta feira a rua fica bloqueada e que carrali num passa nem vestido de abacate.

no mei do camim, cruzando a avenida, vi os estado da gasolina, os preço exagerado das medicina e os ônibus tudo carregado cuma cidade vazia.

vi freio faiando e um homi na bicicleta desesperando meu zói, ardendo minha sobranceia e pinicando as minha emoção nuns horário que era inté impróprio pra saúde.

no mei do camim, vi que o camim do meio é mai longo pra ir e mai curto pra voltar, comprovando cientificamente que matemática só pode ser coisa dos inquilino lá das terra debaixo.

no mei do camim, vi que dona ida vai pro parque é em gangue, que a saudade às vez pode ter memória de elefante e que eu até hoje num sei o nome daquele sinhô que se alonga nos pé da arvre todo elegante.

no mei do camim eu realizei o sonho do sorriso próprio .. oiando todas essas verdade ni volta, percebi que o segredo das metade deve ser memo nunca se completar.

((Zuba))

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