Compreender a dimensão do que é realmente valioso em nossas vidas é um processo que envolve muito de nós e apenas uma pequena fração dos outros. Isso ocorre porque existe um mundo individual que habita o nosso corpo, um universo que parte da nossa cuca, passa pelas nossas mãos e segue viagem até os nossos pés, estabelecendo, dessa forma, um caminho repleto de sensações e de pensamentos, todos com suas respectivas importâncias.
Valorizar cada centímetro do que nos constitui é abrir as portas pra uma espécie de aceitação que vai muito além daquela situação onde você se posiciona, por exemplo, contra uma tendência que é apresentada na sociedade. A aceitação a que me refiro está muito mais ligada, primeiro, ao reconhecer-se enquanto um ser humanamente profundo em todas as suas decisões.
O mundo que sustentamos em nosso corpo é de nossa inteira responsabilidade, cabe a nós molda-lo de acordo com as nossas pretensões. Se te agrada um mundo divertido, busque a diversão; um mundo honesto, seja a honestidade; caótico, seja o caos. Faça da sua vida o seu universo e queira compartilhar tudo o que de bom você constrói no seu corpo. Espalhar a matéria viva é o clichê que sustenta as relações intra e interespecíficas.
Seja a sua própria existência e evite calar o que te constrói.
No fundo, todos nós fazemos falta.
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