sábado, 23 de novembro de 2013

do resto cuida ...




Menina da preula,

hoje você decidiu apagar o passado de seu guarda-roupa. Aqueles risquinhos de outrora não te representavam mais e eu juro que te entendo. Por isso, pegou o alcool, o pano e o banco e saiu por aí a excluir um momento qualquer de alegria. Traços mudam, os olhos, ao assumirem a vida, se responsabilizam por uma caça constante de momentos. Isso não me preocupa! A confiança que tenho em sua felicidade me permite respirar aliviada. Suas mãos não seriam capazes de eliminar de forma tão cruel o sorriso e o bem-estar, seja qual fosse o seu tempo. Sei que de onde se tira, entra ainda mais. Não tarda! Esse é o substrato de seu conhecimento, o saber do riso somatório que tanto prezo. Riso tímido que devolve ao planeta a intensa simplicidade. Que gostoso é o simples, quero morar e morrer nas raizes dessa árvore.
Boa virada! Boa pedida! Boa birilóba!
Espero que você não se acostume com o viver. Eu sei que às vezes parece que tá pegando a manha, mas não se deixe enganar. A gente muda e às vezes repensar algumas atitudes é um exercício que vale a pena ser vivido. Se adaptar não é dar o braço a torcer, é querer tentar ser o melhor em todas as vírgulas que passam pela nossa história. Por favor, pense nisso!

Obs.: Fiquei sabendo que jogaram uma macumba na esquina da sua casa. Olha, não precisa dar margem ao arrepio. Preocupe-se com outras coisas que do resto cuida as bactérias!

Vai na vida! Confia.

                                                                                                      Eu.


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