enfia o to be no to ba
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
trem de doido
Se meus olhos estivessem nos dedos, se minha boca tivesse nas oreia e se minhas mãos saltassem do nariz, é provável que as minhas possibilidades fossem outras. É confiável que minha história cheiraria outros cheiros, comeria outros sabores e tateasse outras superfícies. Talvez o meu relevo não fosse tão antigo a ponto de contribuir com todos esses desgastes que roubam de mim a felicidade proporcionada pelas elevadas altitudes. Poder dispensar o zoom do céu é sim questão de geografia. E isso é assunto sentimental.
O céu guarda o que o sangue arterial e venoso não conseguem entregar ao coração. Com toda essa distanteza, eu precisaria dum sistema circulatório muito mais eficiente, e pode ser que isso até explique o excesso de centímetros que acompanham o meu tão solitário 1 metro.
Não me conformo:
Hemácias nunca serão estrelas
E plaquetas tão longe de representar o ciclo da Lua
Zuba, zuba. Ô, dona Zuba
Que é que ocê precisa pra entender
Que distância não se calcula?
A perteza num é certeza.
A distância é quem procura
E quem procura
Viaja.
o bom e véio mistério do planeta (participo sendo).
"Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas
Passado
Presente
Participo sendo o mistério do planeta.
O tríplice mistério do stop
Que eu passo por e sendo ele no que fica em cada um
No que sigo meu caminho
E no ar que fica que assistiu
Abra um parênteses
Não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro
De um moleque do Brasil
Que peço e dou esmolas
Mas ando e penso sempre com mais de um
Por isso ninguém vê minha sacola!!"
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
hoje eu presenciei um assalto
ziruleite num pediu perdão ao seu dente de leite e aí ele zerou todas as suas conquistas nunca dantes vistas e agora elas estão perdidas como se nem tivessem existido na face da nossa terra já conhecida e simultaneamente desconhecida pelo povo que aqui estaciona dia após dia na intenção de sempre estrear um novo metro que compõe o nosso solo cada vez menos solitário!
Zuba
cálculo mental
1 + 1 é nada
Nem soma
Nem subtração
É 1 que deixou de ser 0
E é 0 que num teve competência para ser 1
Um o quê?
Um 1
Ou um 0?
Ou simplesmente 1 + 1
Que não chegou a ser 2
E suspira com a alma
A vontade de montar no 3
Pra ser quatro
Pra ser cinco
Pra ser seis
Pra ser sim sete
Eu não preciso de nada mais do que um oi
Tô aperreada num nó
Vê se me entende
E deixa dez ingrisia
De me configurar sempre a lugar nenhum.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
"CAPÍTULO XLII / QUE ESCAPOU A ARISTÓTELES"
"Outra coisa que também me parece metafísica é isto: - Dá-se movimento a uma bola, por exemplo; rola esta, encontra outra bola, transmite-lhe o impulso, e eis a segunda bola a rolar como a primeira rolou. Suponhamos que a primeira bola se chama ... Marcela - é uma simples suposição; a segunda, Brás Cubas; a terceira, Virgília. Temos que Marcela, recebendo um piparote do passado, rolou até tocar em Brás Cubas - o qual, cedendo à força impulsiva, entrou a rolar também até esbarrar em Virgília, que não nada tinha com a primeira bola; e eis aí como, pela simples transmissão de uma força, se tocam os extremos sociais, e se estabelece uma coisa que poderemos chamar - solidariedade do aborrecimento humano. Como é que este capítulo escapou a Aristóteles?!"
domingo, 1 de setembro de 2013
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