Serelepe que nem sorriso de moça desenganada
Desistiram de entrega-la ao certo
Caiu na porta do que num tem previsão
E calculou com a cuca fervendo
Uma matemática sem razão
Aceitou a esperteza duns
Porque é preciso o perigo doutros
Correu na corda bamba
Pra ver se equilíbrio lhe bastava
Caiu
Chorou
E percebeu que nada basta
Não adianta
Não adiante
O prazo sempre alia-se aos prazeres
O termômetro é o sorriso no rosto
Água sobrando no olho
Confusão virou sinônimo de cabelo arrumado
Quando encucou
Comprou peruca nova
Aproveitou o carnaval
Pra não ser nada além de ninguém
Aceitou a alienação duns
Porque é preciosa a felicidade doutros.
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