Você olha nos olhos das minhas mãos
E ainda me pede para experimentar sua voz
Já sabe que penso seu cheiro como se fosse ar
Mas eis que o ar é driblado pelo ego
Dribla um
Dribla dois
Dribla três
E me devolve tudo o que é meu de direito
O ego que a cada dia nos dá o hoje
E que nem ousa perdoar as ofensas alheias
Quero que saiba que nós nos perdoamos
Nós nos perdoamos para podermos dormir tranquilos
E nós nos tentamos
Nos tentamos para achar depois a quem culpar
Tenho um estilo indescritível
A minha indiscrição está presente na sociedade juvenil
Tal qual a ironia de quem me narra ...
Mas não!
O comum tá nos outros
E o meu ego tá em mim.
Tão meu quanto o meu ego
Só o próprio com seus dribles
Vai me tirando dos outros
E me abandonando em mim
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiressa menina tá escrevendo cada vez mais difícil, mas o que é isso?*
ResponderExcluirkkkkkk a estrutura é confusa porque representa a confusão existencial de uma menina que é egoista arrependida e que ainda não sabe disso!(não sabe que é egoista, logo não sabe também que é arrependida)
ResponderExcluirna primeira estrofe temos a mesma menina que se envolve com outra pessoa e que se vê à beira de ceder ("já sabe que penso seu cheiro como se fosse ar" - ar:essencial), ("mas eis que o ar é driblado pelo ego")
o ego dela faz com que ela desista desse envolvimento e passe a defender apenas o que sacia a imagem dela.
Daí termina né, mostrando qual o fim de uma pessoa que prioriza o eu:"vai me tirando dos outros e me abandonando em mim"
algo marromenos assim