segunda-feira, 20 de junho de 2011

talvez seja uma segunda conclusão



Se ainda querem saber, já "desvendei" (DO MEU JEITO!) os trechos do documentário dos Novos Baianos. E o que ganhei com isso? a certeza de que, de fato, eram palavras que formavam lindas frases! Além de enriquecer um pouco mais meu vocabulário e meu arsenal de textos superinteressantes.

A primeira passagem fala sobre um personagem que representa muito bem a massa: superficialidade, egoísmo e alienação. Porém, a figura em questão foi capaz de se conhecer e avaliar sua situação e, a partir disso, ele "reencarna" por diversas vezes, ele está sempre por iniciar uma nova vida; uma vez que a alienação não é um mal que "matado" uma vez, some. Muito pelo contrário, a cada dia que se passa estamos sujeitos a sermos enlaçados .. isso pode ser definitivo, cuidado.
Passamos por constantes mudanças e é legal estarmos atentos a elas.

O segundo, por sua vez, descreve uma vida, um momento na História muito interessante.
Descreve o cotidiano dos Novos Baianos que viviam em comunidade - pra quem não sabe -num sítio, o Sítio do Vovô lá no Rio de Janeiro.
Se não me engano era aquela fase da ditadura no Brasil, dá pra imaginar a barra né? Mas eles, ao contrário de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano (...) não faziam músicas com duplo sentido e tantas outras coisas, eles temiam sim a polícia. Não queriam desafiar ninguém, apenas cantar a liberdade, liberdade que eles encontraram longe da urbanização e, consequentemente, longe de qualquer conflito.
Acredito que não seja tão enigmático, de primeira você já mata a questão por completo.
O interessante é a forma que foi escrita, repleto de frases lindas e que soam gostoso, é uma leitura que dá uma sensação de paz. É lindo de se ler!

Precisa mesmo explicar o terceiro?!
É a vida expressa por palavras!!

O-K. Expliquei algumas das minhas interpretações.
Eu poderia ter ficado acomodada lá no meu aconchego, pois é como eu disse: se me sinto bem, eu fico. Mas é bom ir matando aos poucos a nossa curiosidade, sempre dá pra aprender um pouquinho mais.
O essencial é não se forçar a nada. Tudo, tudo, tudo tem o seu tempo. Ninguém me obrigou a entender esses textos, assim como ninguém me obrigou a gostar deles sem antes saber do que se tratava!
Eu gostei porque gostei, gostei porque me trouxe a tal da sensação de paz. Quer carinho maior do que esse?

Palavras ... como podem ser lindas quando bem colocadas!
Sinto-me feliz.

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