quinta-feira, 30 de junho de 2011
bu!
Que pequena sumida dei!
Juro que não foi por falta de tempo ou por falta de vontade. Foi por pura pre-gui-ça.
Agora que sou uma das repórteres do Hotel Habbo, fico 26 horas por dia criando matérias, muitas vezes até sem necessidade, por isso que não é por falta de tempo, é visível que não tenho nada de mais útil para fazer.
Mas são férias e é nela que o ócio reina! É nela que eu faço o que eu quiser e, o mais importante: na hora que eu bem entender.
Daqui a alguns dias acho que me mando pra Minas Gerais, estou depositando grande felicidade por lá. Morro de saudades de me divertir com minhas queridas primas!! Sei que não vou me arrepender, serão ótimos dias e mal vejo a hora de começa-los.
Acredito que a única coisa que tem me deixado pra baixo é a falta de money que às vezes reina aqui em casa. Mas pudera, este é o único problema que, graças a Deus, ronda minha família.
É inconformante ver o papel e o poder que o dinheiro exerce na nossa vida. Nós aqui de casa somos bastante tranquilos, não queremos ter de tudo, nos conformamos com o necessário. O duro é quando a falta de verba começa a tirar a calma, a paz. É intrigante ver a força que o dinheiro tem e ver como ele pode ser tão ambiguo: tira e coloca felicidade!
Espero que boas ondas venham. Confio que todos (ou pelo menos a grande maioria) passa por isso. É até bom para crescer e para aprendermos a administrar melhor nossas dispesas (que só tem aumentado, inclusive).
Mas a gente vai indo desse jeitinho. Meu pai tá ali na sala agora tocando seu bandolim e eu tô adorando o que estou escutando. É a resposta de que, mesmo com alguns probleminhas, minha querida família dá um jeito de fazer arte e se deliciar na maravilha que é viver, acima de qualquer coisinha, até mesmo do dinheiro.
sábado, 25 de junho de 2011
casei no natal, larguei no reveillon
Olá!
Belo feriado, eim?! Desde quarta-feira sem estudar, às vezes ociando, escutando música, cantando, tocando, comendo (até mais do que deveria) e só no aguardo das definitivas férias!
Bom, ouso dizer que já estou nelas, porém semana que vem ainda tenho aula. Acredito que eu só vá na segunda-feira mesmo e já era.
Ontem foi um dia legal. Cantei duas músicas e toquei outra, tudo num barzinho. Foi bem tranquilo e gostaram. Para mim isso é especialmente importante, pois é um passo a mais preu alcançar minha sem-vergonhice (no bom sentido, claro).
Cantar, cantar direito! Isso não é coisa que eu fazia nem mesmo na frente dos meus pais ... É ou não é um avanço?! É ou não é totalmente excelente?!
Esses dias estão sendo proveitosos, uma delícia de se viver. Espero que continue tudo bem, que continue tudo na paz =)
Sem mais!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
talvez seja uma segunda conclusão
Se ainda querem saber, já "desvendei" (DO MEU JEITO!) os trechos do documentário dos Novos Baianos. E o que ganhei com isso? a certeza de que, de fato, eram palavras que formavam lindas frases! Além de enriquecer um pouco mais meu vocabulário e meu arsenal de textos superinteressantes.
A primeira passagem fala sobre um personagem que representa muito bem a massa: superficialidade, egoísmo e alienação. Porém, a figura em questão foi capaz de se conhecer e avaliar sua situação e, a partir disso, ele "reencarna" por diversas vezes, ele está sempre por iniciar uma nova vida; uma vez que a alienação não é um mal que "matado" uma vez, some. Muito pelo contrário, a cada dia que se passa estamos sujeitos a sermos enlaçados .. isso pode ser definitivo, cuidado.
Passamos por constantes mudanças e é legal estarmos atentos a elas.
O segundo, por sua vez, descreve uma vida, um momento na História muito interessante.
Descreve o cotidiano dos Novos Baianos que viviam em comunidade - pra quem não sabe -num sítio, o Sítio do Vovô lá no Rio de Janeiro.
Se não me engano era aquela fase da ditadura no Brasil, dá pra imaginar a barra né? Mas eles, ao contrário de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano (...) não faziam músicas com duplo sentido e tantas outras coisas, eles temiam sim a polícia. Não queriam desafiar ninguém, apenas cantar a liberdade, liberdade que eles encontraram longe da urbanização e, consequentemente, longe de qualquer conflito.
Acredito que não seja tão enigmático, de primeira você já mata a questão por completo.
O interessante é a forma que foi escrita, repleto de frases lindas e que soam gostoso, é uma leitura que dá uma sensação de paz. É lindo de se ler!
Precisa mesmo explicar o terceiro?!
É a vida expressa por palavras!!
O-K. Expliquei algumas das minhas interpretações.
Eu poderia ter ficado acomodada lá no meu aconchego, pois é como eu disse: se me sinto bem, eu fico. Mas é bom ir matando aos poucos a nossa curiosidade, sempre dá pra aprender um pouquinho mais.
O essencial é não se forçar a nada. Tudo, tudo, tudo tem o seu tempo. Ninguém me obrigou a entender esses textos, assim como ninguém me obrigou a gostar deles sem antes saber do que se tratava!
Eu gostei porque gostei, gostei porque me trouxe a tal da sensação de paz. Quer carinho maior do que esse?
Palavras ... como podem ser lindas quando bem colocadas!
Sinto-me feliz.
sábado, 18 de junho de 2011
conclusão:
Caso queira saber, metade dos três textos que extraí do documentário dos Novos Baianos e publiquei aqui, fogem de minha compreensão (que não é nada vasta).
Se eu ler mais umas cinco vezes eu entendo tudinho! Mas isso é exercício pra outro dia e eu nem tô afim. Sabe por quê?
Porque o legal da vida é exatamente isso .. enxergar uma coisa de cada vez. Entender tudo não é saudável, é bom ficar perdido, ser perdido. É maravilhoso achar algo encantador sem precisar saber da "ficha completa", as dúvidas têm o seu papel no que faz referência a se sentir vivo, e eu tenho as minhas.
A primeira impressão é sentimento puro. Se eu me senti bem ouvindo todas essas palavras que formam frases aparentemente lindas e cheias de significados, é isso o que fica valendo. Eu não preciso saber do que se fala pra me sentir bem, se o ar é favorável, aconchegante, é nele que eu fico.
documentário novos baianos. 3
"É assim, jogo duro nao é pelada como se pensa. O bom é não ir de peito porque o adversário também sabe driblar. O adversario é a vida e a vida é adversa, como fazia ao ver garrincha um adversário à sua frente.
A dos novos baianos é o drible, o passe, o chute e a cabeça. A vida conta ainda com as redes, as traves, o juiz, as bandeirinhas o impedimento e os penaltis.
A vitória é suada, diária, esperada ... e morta."
documentário novos baianos. 2
"Mais perto do seu som. No seu mundo sobreterrâneo.
À beira do abismo. Por fora de "ismos". Na porta. Varrendo o terreiro. Lavando os pratos como quem faz música. Sem prantos, na fonte, na boca da criação.
Na terra, moramos num sítio. O cantinho do vovô. Tudo como no sonho do meu avô. O sonho do homem - baiano 100%: a casa cobre da chuva, na rua me faço, me vivo e levo você. Na rua me mato tranqüilo, porque não sou menino.
A bola já está comigo e os dois beques colados às minhas costas me obrigando ao drible. Eu vivo disso, sou garrincha por convicção. Sou Tostão pra não me machucar. Não há filosofia além disso, só o novo. O criado em cada minuto. E não tem dois tempos pra quem anda. A dúvida tem só a direção de um lance. Ser junto, ser mais de dois (o sonho dourado da família). Encontro constante e continuado com o fiozinho de nada que é você. E chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar o seu valor.
Viemos de uma geração velha, cansada de guerra. E crescemos sob os fluidos da brincadeira de bandido e artista, tela e palco. Somos de depois da guerra. Nem a soma nem a diferença. Somos depois de todos os papos alguém no meio da rua. Alguém no meio da rua, sem autorização nenhuma, cumprindo a sua. Resolvendo ao seu redor e por dentro. Tinindo e Trincando. Alguém tem que segurar a barra. Agora mesmo eu não sei se despejo a casa dos marimbondos da minha casa.
Ontem, uma muriçoca me mordeu no braço e com o outro ia matando-a, mas o consciente me disse: num é nem defesa própria. Mesmo assim matei, sem ódio, por medo. Com os marimbondos, vou experimentar diferente. Vou ser brasileiro. Só vou fechar depois de roubado. Ou baiano passando pelo buraco do ladrão na maior.
Bom é acordar com o som dos passarinhos e depois o violão. Olhe a batida de Moraes Moreira, que não é de limão ...
Nos dizemos as coisas pra nós mesmos e vamos nos dizendo até não nos lembrarmos mais. Só sabermos."
sexta-feira, 17 de junho de 2011
documentário novos baianos.
"Galvão, o joãozinho trepidação, não sabe se todo mundo é assim. Mas diz que qualquer novo baiano abandonou sua pessoa velha, aigóica, superficial, voltada pra fora que numa linguagem por dentro, só pode ficar por fora. Lembrando uma jovem linguagem passada, a sua velha pessoa dispensada não passa de sua própria pessoa alienada. O sujeito velho chegou quase a se perder de vista e foi ainda outro dia. Ele nem sabe quantas vezes reencarnou esse ano!"
lindo, lindo, lindo! Viva Os novos baianos
quinta-feira, 16 de junho de 2011
cálice
"Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor e engolir a labuta?
Mesmo calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada, para a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda ... Cálice!
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, Pai, abrir a porta .. Cálice!
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade?
Mesmo calado o peito resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno (Cale-se!)
Nem seja a vida um fato consumado (Cale-se!)
Quero inventar o meu próprio pecado (Cale-se!)
Quero morrer do meu próprio veneno (Pai! Cale-se!)
Quero perder de vez tua cabeça! (Cale-se!)
Minha cabeça perder teu juízo. (Cale-se!)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (Cale-se!)
Me embriagar até que alguém me esqueça (Cale-se!). "
Cálice - Chico Buarque e Milton Nascimento
quarta-feira, 15 de junho de 2011
linguagem do alunte!
Be-o-bó-le-a-la, bola
Te-é-té-le-a-la, tela
A-te-é-té-le-a-la, ate lá
Te-Lê-a-la-le-e-lê-li, lua
Re-a-rá-rê-e-ré-rê-e-ri, rua
Aí já é alunte
Semelhante dela ouvir
Porque não temos tempo
Pra esses papos pensados
Estamos na linguagem do alunte
Palavra nova que dispensa explicação
Pra lá, muito pra lá de alucinação
Ter quer dizer nada
Ande, tememos
Acompanhe o dia
Chegue a extrema
Luz solar do meio dia
Do meio-dia...
Do meio-diaaaa
Do meio-diaaaaa!
Be-o-bó-le-a-la, bola
Te-é-té-le-a-la, tela
Be-o-bó-le-a-la, bola
Te-é-té-le-a-la, tela
A-te-é-té-le-a-la, a te lá
Le-lu-e-lé
Alunte
Alunte
Aí já é Alunte!
Lê-la-le-é-lé-le-e-li-le-e lua
Re-a-rá-rê-e-ré-rê-e-ri-rê-e rua
Acompanhe a luz solar!
Os novos baianos
domingo, 12 de junho de 2011
final de semana descontraído
Que final de semana agitado e legal!
Sexta-feira eu não tive aula, sábado teve a quadrilha da minha escola (depois saí com meu primo e seus amigos) e hoje passei a tarde na casa da sogra de meu primo Angelo (o considero meu terceiro irmão, porém, ele não sabe).
A quadrilha superou minhas expectativas, foi até divertida e a turminha que saí logo depois é bem alto astral e consegui ficar bem, não me socializei (como de costume), mas fiz o máximo de esforço que pude. É que eu sou assim mesmo, só me solto depois de me sentir bem a vontade. Assistimos a um filme de terror meio "tchenguelém" e comi brigadeiro - e que delícia estava!
Hoje foi uma tarde muito agradável, foi praticamente o "Clube da Luluzinha", juntaram uma renca de muié e fomos todas tricotar na cozinha, muito legal :D
Espero que a semana seja tão confortável quanto esses três últimos dias. Bom, motivos para ele ser feliz eu não tenho: Amanhã tem seminário de geografia (não sei nada e não tô nem aí - acreditem!) e na quarta-feira tem prova de ... física.
Cara, as férias já estão no papo .. não vou ficar me cutucando sem grandes motivos, não.
Quer saber? tô bem, tô bem e tô bem!
Beijos e até mais =)
terça-feira, 7 de junho de 2011
triste notícia
Mas que notícia triste!
Há alguns meses vinha ajudando uma velhinha que cuidava de uma banca de jornal aqui perto de casa. Sempre que eu voltava da escola ela estava lá, pronta para me pedir uma mãozinha, e eu a ajudava com todo o prazer!
Os socorros que ela me pedia eram básicos ... tipo entregar a marmita dela em um restaurante que fica do outro lado da rua. Acredito que eles a ajudavam dessa forma. Na maioria das vezes era esse o pedido, mas já aconteceu dela me pedir outras coisinhas ... eu adorava quando ela me pedia, salvava meu dia!
Ela sempre insistia para eu pegar umas daquelas balinhas de morango como recompensa, às vezes eu pegava, às vezes não .. sentia vergonha. Mas não havia retribuição maior do que ajuda-la, ela já estava bem fraquinha, não conseguia andar, estava enfrentando já uma rotina de hospital, mas sempre a mandavam para casa! que erro :/
Enfim, eu a ajudava, a gente conversava, ela me contava sobre o hospital, sobre a ineficiencia dos médicos que a atendiam, do clima. Comentava também quando eu chegava muito cedo ou até mesmo muito tarde. Era um contato rápido, porém, bastante significativo, pelo menos para mim.
Dei a ela há alguns meses um chapéu de cowboy, ela amou! achou lindo de viver.
E hoje quando voltava da escola, me deparei com a banca fechada ... já não pensei boa coisa, aí mirei um papelzinho onde informava que estavam de luto pela velhinha, ela morreu.
Eu fiquei meio choque, embabacada ... pensar que há menos de uma semana eu estava vendo ela lá, sentadinha, conversando, assustando as pombas e hoje não mais.
Mas agora é seguir em frente. Adorei ajudá-la enquanto foi tempo e espero que ela esteja bem em paz agora! Acredito que ela mereça descansar num lugar bem bonito e tranquilo.
Vai ser dificil me acostumar a passar em frente a banca e não topar com a vovózinha, mas faz parte, né?
Vamo que vamo.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
primeiro de junho
Ora, ora! Veja que belo dia é primeiro de junho.O que posso dizer além de um: "Seja bem vindo"? Ah, já sei! quem sabe um: "tô te esperando desde março". Ótima opção, nada mais é do que a realidade dos fatos. Nada como ser sincera. E óbvia também ... hihihihih
Amanhã começa a nova maré de provas, mas essa não me afeta tanto quanto a primeira que enfrentei há algumas semanas atrás. Eu me saí muito bem em todas as últimas. Gostaria sim e pretendo manter as boas pontuações, mas se não for possível, paciência.
O que me deixa feliz é saber que este é o último mês e que essas serão as últimas provas que farei até chegar agosto! Ou seja: amanhã faço a prova de matemática e só daqui dois meses volto a me preocupar com a danadinha! Um pouco de descanso pra minha consciência, acho que ela tá precisando mesmo dessa recuperação depois de seis meses (praticamente) neuróticos.
Bom, agora é esperar e mandar brasa! Em julho eu meto um Marlon Brando nas ideias e me enfio lá em Minas Gerais pra curtir minhas férias do jeito que eu ando merecendo!
Feliz, é assim que estou. Dá pra miorá, sempre dá! Mas não me cobro mais tanto, não.
Assinar:
Postagens (Atom)