sábado, 26 de fevereiro de 2011
o destino e suas mãos
Já fora citado no blog um dos meus planos para 2011: socializar. Não é mesmo? Pois acho que o destino está dando uma ajudinha nisso. Saiba por que.
Há tempos volto da escola escutando música, com o fone socado na orelha e no último volume, logo, é bem dificil alguém ousar vir falar comigo. Seja no ônibus, na rua, na faixa de pedestre (...) é como se os fones fossem sinônimo de ausência. Na verdade, não é como se fosse, eles representam ausência mesmo.
O engraçado é que uns dois dias depois da minha postagem sobre o meu plano de socialização, meu mp4 quebrou! Agora estou sem fone, sem música. Volto da escola escutando a conversa dos outros, o barulho dos carros, as buzinas e tantos outros sons, agora sim estou presente.
Foi como se o destino criace mãos, virasse pra mim, me olhasse nos olhos e dissesse em tom de gozação: "Não é esse seu objetivo? Então cumpra! Se vira, menina. Ajoelhou agora tem que rezar, larga de preguiça, não adianta só falar ..." e imediatamente tirasse meus fones da orelha, derrubando toda a parede que me separava do meu objetivo.
Lógico que eu fiquei nervosa quando fiquei sem música, eu simplismente adoro voltar da escola escutando CéU, Marisa Monte, Zeca Baleiro, Gogol Bordello, Novos Baianos, Vanessa da Mata e tantos outros, mas por mais que eu sinta falta agora, foi algo necessário, pois desde o primeiro dia em que passei a voltar da escola sem essa minha barreira, venho conversando com gente diferente no ônibus. Coisa que antes não acontecia.
É sério, até hoje não passei um dia sem conversar com alguém diferente, tô muito feliz com isso. Pretendo seguir dessa forma, pois é algo que só vem a somar pontos positivos pra mim.
Destino, obrigada por arrancar meus fones! =D
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