teve um dia que num tive ota alternativa senão me apaixonar ..
oiava cos ói e rebubinava na mente comé que se fazia possível um evento de gente daquele tipo.
conhecemo pelo reggae, mas seu gato era samba e clube de esquina só podia memo ser um de seus discos preferido.
escrevia bonito porque entendia de vila e de belezas e num se prestava a falar difícil porque sabia que tudo que é palavra se acaba no final.
pois fique oce sabeno que na época eu fiz foi de tudo só pa chegar perto daquele homi, numa sagacidade que nem eu mema sabia sair de mim.
rumei motivo e inventei inté metodologia científica só pa poder lidizê umas pequena palavra. tomamo sorvetes, falamo da vida e de uns trem tão bão que dava nem pra miorar.
ocupano o morro da lua, me levou pa oiar o céu de sumpaulo e rir por aquele mai bem feito projeto de descuido: ele conseguiu.
era todo mundo, menos josé.
josé, a exceção do tempo.
a exceção em mim.
costurando boné com resto de sombrinha enquanto nada se resolvia.
desenhando flyer com lápis de cor, colorindo os muro de sua comunidade.
construindo seu barraco, enfeitando sua morada com uma delicadeza que só podia memo ser fia dele.
tudo era de fazer sorrir e lembrar da vida.
observar seu cotidiano era se perguntar todo dia de que diabo de buraco a pressa saiu.
calmaria.
ocê vê meteoro, mai num encontra uma pessoa dessas viveno num lugar desses..
hoje, com o coração triste, sabemo da morte precoce de josézim.
muitas lembranças atolam a mente.
dos primeiro encontro à nossa última primavera, quando celebramos nossos aniversário.
josé virô amigo, daqueles que cê fica bem em ter notícia boa. num há como mudar o querê duma qualidade de gente assim.
é de chorar.
depois de meses torcendo pano pa rumar letra, hoje volto aqui porque num há oto jeito de se viver essa tristeza.
mai inda assim, num há escrevança que caiba no tamanho que tem um acontecido desses.
"gosto muito de ocê"
em paz, josezim. muito obrigada por fazer parte dessa grande aventura ..
zuba