domingo, 28 de abril de 2019

depois de um tempo .. chorei


tem musica que devolve ..

oiano um céu que leva nois prum tanto de nome, chorei umas lágrima antiga que foro achada nalgum acorde mole dendo meu coração.
tenho sido dura como qualquer trem que bate e devolve.
dura como tudo aquilo que nunca se encontra ..
dura como nunca me achei de sê.
dura como sintoma de coisa grande demais ..

sentino as lágrima quente produzida nos dento de mim 
e aquecida dalgum trem que num era nada mai do que eu mema, ri por conseguir chorar.

um momento de liberdade.
definição simples que escorre e marca o rosto
fia duma verdade esquecida ..

coloco a mão no peito
acredito 
e sinto os orgão tudo funcionano numa emoção unica
o corpo vivo apesar da vida ..

zuba

sexta-feira, 5 de abril de 2019

querendo voltar ..


ontem fui dormir cumas esquisitice ..
já nos escuro duplicado da noite, comecei a passiá de zói fechado pelos camim dumas lembrança menina.
no começo, parecia mai com uma invocança que num ia levá pa lugá nenhum .. depois, vi que o corpo da gente sempre arruma jeito de dá novidade pa nóis.

isso porque me surpreendi ca qualidade duns zói que eu tenho parado nalgum lugá do meu cérebro.

eu lembrava de cada centímetro de lá ..
nas minha vista vinha o tamanho de tudo. 
é como se dende mim existisse uma régua perfeita e que calculasse dum jeito mui correto todas as matemática que já errei nessa vida.

lembrava com precisão dos detaie duma natureza que era quintal, ou dum quintal que era natureza das minha natureza.

vivi de novo a sensação de brincar na sombra duma árvore grande que tinha as raiz mei soltada pa fora e que operava seno as parede da minha casa de mentirinha.
dum lado, a cozinha; do oto, meu quarto. tudo muito dividido que era pa num tê pobrema de coerência.

e deitava na minha cama, virava de lado, fechava o zói numa confiança de quem vê amizade, e ouvia pa sempre o barui do vento balançano tu que era árvore que tinha em volta ..

esse deve de sê o oto nome que nois dá pa sodade.

zuba