quarta-feira, 14 de novembro de 2018

comé que vou falar de feiura oiando pro céu?


hoje o dia nasceu co sol ignorante
pronto pa intencioná os quente do mundo
pa dá corda pas pimenta da língua
e pos suor dos corpo

oiei pro céu e pensei
que numas buniteza dessa
a feiura deve tá escondida nas nuve
que por acaso tambem são até que bunita

aí oiei po chão e pensei
vai vê que esses trem de fei nem existe

ou é o céu memo que num deixa nois vê ..

zuba


grande memo é só o oiá


sentada no fundo do busão eu só ficava pensano em comé que a vida é toda proclamada nas independência do meu querê 

eu rio dos malarrumado
dos vestígio de qualqué coisa poco certa
e de toda essa maleducação da terra que insiste em me contrariá ..

terra 
ô bichinha malôvida 
dona de todas as minha tecnologia
e razão das minha discrepança

um dia nos argumento da ignorança
vô fazer do cê pequena
vô te colocar dentro dumas coincidência
e te amarrá nos malacostumado dos encontro

terra
o susto que ocê opera na gente
só pode ser firmeza de sabedoria
eu sei que grande memo é só o oiá
o resto é coisa que nem se precisa ..

zuba